De volta à estrada em duas rodas
- Eliete Bahia
- 28 de jul. de 2019
- 3 min de leitura

Muitas mulheres trocaram a garupa pelo guidão das motos nos últimos anos, como mostram os dados do Departamento Nacional de Trânsito (Denatran). Em 2017, 33% dos habilitados na categoria "A" eram mulheres, ou seja, um em cada três motociclistas é do sexo feminino.
Bem, e assim eu não poderia ficar fora dessa!
Após um mês e 12 dias me recuperando da queda de motocicleta, ontem dia 27 de julho de 2019, sábado a tarde, depois de ter pego minha moto Tempestade, na oficina Yan Motos Gama – DF, parti para o Santuário da Mãe e Rainha Três Vezes Admirável de Schoenstatt, que fica no DF 001 Km 04 EPCT Leste - Lago Norte, Brasília - DF, aproximadamente a 47 km de distância onde moro.
Durante a viagem, percebi um certo desequilíbrio na moto, o que me deixou apreensível reduzindo a velocidade a 60 km/h, e apesar do trauma da queda me mantive firme e concentrada na estrada e no transito que estava frenético. Fiz uma parada para averiguar as rodas e tudo que pudesse causar o desequilíbrio, mas não consegui perceber nada, parecia tudo normal. Segui em frente!

Ao chegar no Santuário da Mãe e Rainha Três Vezes Admirável de Schoenstatt, percebi o quanto estava mudado e lindo! Fui missionária da Mãe Rainha por 8 anos e sempre participei dos encontros realizados no santuário e há mais de 5 anos não vinha neste maravilhoso lugar. Fiquei emocionada ao ver como cresceu e ficou ainda mais bonito o pequeno Tabor da Esperança. Entrei na Capela fiz minhas orações de gratidão e amor, apresentei minha motocicleta a Santa Mãe de Deus, pedi proteção e me coloquei a disposição como Sua missionária, apesar de não me sentir digna... Passeei pelo Santuário, recordei meu tempo de missionária, com muita gratidão e felicidade, fiz algumas fotos e me despedi.

Ao me aproximar da motocicleta, percebi o pneu traseiro baixo. E agora? Moto não tem estepe, o que fazer? Por isso sentia o desequilíbrio enquanto rodava!
Bem, sem muito que fazer montei na Tempestade (moto) e rodei até ao posto Colorado, onde encontrei um borracheiro, que só conseguia encher o pneu para que eu pudesse chegar a uma oficina, pois ele não tinha condições de desmontar a roda traseira. Então, fui para a Granja do Torto, onde acontecia o Brasília Capital Moto Week, que era meu próximo destino!

Segui para o Brasília Capital Moto Week, em baixa velocidade e com muita atenção. E no meio do caminho, encontrei o comboio de motociclistas que partiam para o famoso passeio pelo pontos turísticos de Brasília, que também era uns dos meus objetivos para aquele dia, mas agora não era prioridade... Continuei o trajeto até a Granja do Torto em busca de soluções para o pneu furado.
Haviam muitos carros e motociclistas chegando, pois aquele dia era o encerramento do evento que acontece uma vez por ano. A fila para entrar no Parque Granja do Torto estava grande e pela primeira vez decidi pegar o corredor, a fim de chegar mais rápido antes que o pneu voltasse a baixar. Logo que entrei pelos portões todo caracterizado com a logo do BCMW, com minha moto a emoção bateu (a final aquele era uns dos maiores encontros de Motociclistas do país), segui com o foco na oficina para reparo do pneu. Enquanto passava pelos corredores em busca de uma oficina, aproveitava o momento para apreciar o maravilhoso evento.

Após pedir ajuda algumas pessoas, com informação onde encontrar uma oficina, cheguei até a FABRIKA MOTORS onde fui muito bem atendida pelo Anderson o 05, assim chamado pelo amigos, que me orientou a passear e aproveitar o evento enquanto eles trabalhavam no pneu. Achei ótima a ideia e fui curtir e encontrar as amigas do grupo Rainhas do Cerrado, pois já havíamos cominado de nos encontramos no BCMW.
Assim, segui fazendo fotos, conhecendo outras lojas e bares, fui até o palco central que foi muito bem ornamentado e encontrei a Cléia e a Cris do grupo Rainha do Cerrado, que estavam em formação para uma foto oficial em frente ao palco. Fiquei ali só curtindo e registrando também!
Bem, assim foi à minha volta a estrada em duas rodas, com minha mocinha Tempestade (moto), que logo descoberto o problema do pneu, que foi a tampa personalizada de caveira quem estava provocando a saída de ar da câmera, fui consertada e pude voltar para casa em segurança.

Gostaria de registar aqui o meu agradecimento ao Antônio Badeko da oficina Yan Motos, pelo cuidado e restauração da minha moto e o apoio pelo WhatsApp durante minha aventura no sábado, ao André Alfredo da Frabrika Motors pelo super apoia no reparo do pneu da motocicleta.
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